21.2.10

Botar a mão na água

Já tenho dado dicas nos outros posts que não sou tão fã de cozinha no quesito cozinhar. Mas em compesação nas categorias comer e lavar louças, sou totalmente frenética. Realmente a questão lavar louça é odiada por muitos, mas pra mim é uma terapia. E é só colocar as luvas que rapidinho domino o território e faço a caça à sujeira como ninguém. Quer dizer: como mamãe ensinou.

É claro que tem dias que a louça passa grande tempo na pia, acontece. Pode ser falta de tempo, preguiça ou aproveitar o dia que a faxineira vem fazer o serviço. Mas se depender de mim, as louças têm um destino certo: o banho.

E foi o que aconteceu hoje, depois de uma deliciosa farra gastronômica. A ideia de um jantarzinho em pleno domingo era muito boa, mas veio um pouco da moleza típica deste dia, o término do horário de verão e ainda um filme muito louco. É, eu tinha quase certeza que as louças iam escapar, mas o espírito Neide falou mais alto. Resultado: com o par de luvas, buchas e o detergente, não teve colher de chá nenhuma dando sopa na cozinha.

Muito bom. Assim durmo feliz. E a cozinha da minha casa também.

18.2.10

Descobrir sempre

O bom de uma nova rotina são as descobertas. E as de hoje foram muito boas. Na hora do almoço resolvi descer a Teodoro Sampaio (rua bem próxima daqui) à procura de um banco/casa lotérica, pois tinha a conta de luz pra pagar. A andança valeu também para queimar as calorias do brigadeiro de ontem e pra fazer o reconhecimento da vizinhança. Muitas lojas de móveis, colchões, bugigangas, feirinhas enfim, dá pra resolver muitas coisas pela região.

Chego no banco, calmaria, muito bom. Paguei a conta e decidi caminhar mais uns metros e chegar sabe onde? No Instituto Tomie Ohtake. A pausa para a arte não poderia ter sido melhor, pois tinham 3 exposições ótimas. E o lugar é muito lindo.

Comecei por uma sobre as primeiras capas de vinil e sua evolução, capas de discos dos artistas da Bossa Nova e uma breve história do gramofone. O interessante dos primeiros discos é que eles eram gravações simples, de recados ou de uma música apenas. E suas capas eram produzidas pelas lojas que os vendiam, criando uma propaganda da própria loja. Fantástico.

A outra exposição era do Robert Rauschenberg e suas combinações. Segundo ele, a palavra foi inventada por ele, e significam colagens e sobreposição de gravuras etc, dando um ar de pop art. E a última exposição foi de fotografias de Mario Cravo Neto, com fotos p&b maravilhosas e um olhar impressionante.

E essas foram as dicas de hoje: caminhar e ir ao Tomie Ohtake.

Valeu a pena, ê ê.

12.2.10

Assistir TV

Mesmo não sendo a mais assídua telespectadora, quando se mora sozinha as atitudes mudam. Sendo assim, resolvi explorar algunas canais, bem depois do 21.

E não é que paro no canal 61, mais precisamente o Management TV? Nunca tinha ouvido falar, sequer sabia que pegava aqui em casa. Mas foi bem na hora que ia começar uma entrevista com Bill Gates e Warren Buffett, com perguntas feitas por estudantes de Administração, Mkt, Economia e afins de uma universidade do Nebraska, EUA. O programa chamava-se Buffet & Gates: de volta à Faculdade.

Não era nenhum tipo de entrevista chata ou técnica demais: simplesmente perguntas ou curiosidades dos alunos da universidade. E dentre elas, várias tinham humor, algumas passavam por assuntos de globalização e pobreza mundial, mas o que surpreendeu foi que os dois milionários responderam com muita simpatia.

Mas Mr. Buffet - segundo homem mais rico do mundo, de acordo com a Forbes de 2009 - roubou a cena quando respondeu sobre o sucesso. Ele simplesmente disse: "Follow your passion."

Dado o recado, assista o vídeo (2'30") e saiba mais sobre esse (fofíssimo) business-Grandpa.

5.2.10

Sair da rotina - parte 2

Como prometido no post anterior, eis o balanço da sexta-feira. Tudo começou bem quando peguei o ônibus certo, na medida, tanto pelo trajeto quanto pela rapidez no trânsito e cheguei sã e salva no Shopping Ibirapuera. Entrando lá, vejo a C&A em promoção. E algo me dizia para ver, fuçar a adorar. Resultado: loja cheia de novidades, achados fantásticos e preços lá embaixo. E de quebra o blog da própria que vale a pena conferir.

Dei meia volta e vi a lojinha que me conquista cada vez mais aqui em SP: Collins. À primeira vista lembra a Jey (as amigas de BH sabem o que estou falando), mas não é que pelas araras e prateleiras também é possível achar roupas ótimas? Resultado: um lindo boyfriend blazer para o meu guarda-roupa.

Saí da loja antes que pudesse fazer mais loucuras quando vejo um quiosque na minha frente: Happy Donuts. Delícia na certa! Sábio dono do quiosque que resolveu fazer um clone do falecido Dunkin' Donuts.

Na volta pra casa, felicidade extrema: ônibus com ar-condicionado e nenhum trânsito.

¡Viva la vida!

Dicas do dia: promoções da C&A, loja Collins e suas ofertas fantásticas e delícias baratinhas no Happy Donuts.

Sair da rotina

Isso mesmo. Um dia fora da rotina faz muito bem. Até agora resolvi ver 4 episódios de Lost de uma vez e já que assisti, penso em almoçar. Ainda bem que a Internet funciona muito bem para ajudar a fazer uma receita com o que existe na geladeira.

Depois disso, vou direto ao ponto de ônibus para mais uma aventura no trânsito de SP. Volto com mais novidades, I promise.

No mais, um brinde à preguiça.




4.2.10

Ter um dia ingrato

Não dá mais pra falar que "tive um dia de cão" porque hoje em dia os cães levam vida de rei. Digamos que o dia hoje foi desonesto, como dizem os amigos de BH. Na verdade, a 2a metade do dia foi desonesta e pareceu durar uma eternidade.

6h da tarde, entro num ônibus lo-ta-do (atenção: o ônibus era do modelo com sanfona, ou seja: o dobro da lotação), no horário de pico pós-chuva, da 23 de Maio em direção ao Shopping Ibirapuera. Trânsito, calor, abafamento, cotovelos, axilas, tudo isso em cima de mim. Consegui descer inteira e chegar onde queria. Mas a surpresa foi encontrar o shopping sem luz, com as lojas fechadas e as pessoas saindo de lá. Só podia ser brincadeira.

Caminhando de volta para o ponto de ônibus, olhei no meu bloquinho qual era o trajeto, decorei o número do ônibus e conferi se passava naquele ponto. Ótimo, tudo certo para a volta de casa. Mas não é que outra surpresinha esperava por mim naquele momento? Estava a 1 ponto atrás de onde deveria pegar o ônibus. E tive que andar mais uns 5 quarteirões gigantes para chegar ao ponto certo. Felizmente o ônibus chegou rapidinho, mas os farois va Av. Ibirapuera insistiam em não funcionar. Que legal.

Alguns 40 minutos depois o dia termina com um convite irrecusável para encontrar uma amiga e tomar uma cerveja. E esquecer - ou pelo menos acostumar - com as supresinhas que SP oferece.

Cheers!