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16.3.10

Seize the day

São Paulo é mesmo uma cidade que você quer aproveitar tudo que ela tem. Ainda bem que hoje, terça-feira, pude aproveitar o MASP e ter uma ótima surpresa com a exposição do Chagall.

A exposição tem uma série de gravuras feitas pelo próprio para As Fábulas de Esopo, Bíblia e para o conto grego Dafne e Cloé, esta última com cores muito vivas e intensas.

Mas o mais surpreendente foi o vídeo de 14 minutos, editado com a última entrevista do pintor. Ao ser perguntado sobre o que foi mais importante em toda sua vida - e também em sua carreira - ele responde com um sorriso no rosto: "L'Amour".

Gracinha. Tem que ir (a exposição fica até o dia 28/03).

Quick tip: às terças a entrada no MASP é gratuita.

Conhecer a vizinhança

É sempre bom andar a pé por perto de onde a gente mora. Tem sempre uma padaria, ponto de táxi, lavanderia, pet shop, oficina, salão, mais padarias e outras emergências que geralmente a gente esquece que existem. E aqui no bairro tem tudo (e mais um pouco).

Melhor ainda saber que tem também um grafite em cada esquina. Literalmente. Pena que ele ainda sofre com preconceito, quer dizer, uma leve confusão entre grafite e pichação. Não é só por terem as latas de spray em comum que eles significam a mesma coisa.

A verdade é que o grafite - a arte - vem ganhando espaço dentro dos museus, mas sem nunca perder a essência de ser uma arte da rua, das metrópoles e da contestação.


18.2.10

Descobrir sempre

O bom de uma nova rotina são as descobertas. E as de hoje foram muito boas. Na hora do almoço resolvi descer a Teodoro Sampaio (rua bem próxima daqui) à procura de um banco/casa lotérica, pois tinha a conta de luz pra pagar. A andança valeu também para queimar as calorias do brigadeiro de ontem e pra fazer o reconhecimento da vizinhança. Muitas lojas de móveis, colchões, bugigangas, feirinhas enfim, dá pra resolver muitas coisas pela região.

Chego no banco, calmaria, muito bom. Paguei a conta e decidi caminhar mais uns metros e chegar sabe onde? No Instituto Tomie Ohtake. A pausa para a arte não poderia ter sido melhor, pois tinham 3 exposições ótimas. E o lugar é muito lindo.

Comecei por uma sobre as primeiras capas de vinil e sua evolução, capas de discos dos artistas da Bossa Nova e uma breve história do gramofone. O interessante dos primeiros discos é que eles eram gravações simples, de recados ou de uma música apenas. E suas capas eram produzidas pelas lojas que os vendiam, criando uma propaganda da própria loja. Fantástico.

A outra exposição era do Robert Rauschenberg e suas combinações. Segundo ele, a palavra foi inventada por ele, e significam colagens e sobreposição de gravuras etc, dando um ar de pop art. E a última exposição foi de fotografias de Mario Cravo Neto, com fotos p&b maravilhosas e um olhar impressionante.

E essas foram as dicas de hoje: caminhar e ir ao Tomie Ohtake.

Valeu a pena, ê ê.