18.2.10

Descobrir sempre

O bom de uma nova rotina são as descobertas. E as de hoje foram muito boas. Na hora do almoço resolvi descer a Teodoro Sampaio (rua bem próxima daqui) à procura de um banco/casa lotérica, pois tinha a conta de luz pra pagar. A andança valeu também para queimar as calorias do brigadeiro de ontem e pra fazer o reconhecimento da vizinhança. Muitas lojas de móveis, colchões, bugigangas, feirinhas enfim, dá pra resolver muitas coisas pela região.

Chego no banco, calmaria, muito bom. Paguei a conta e decidi caminhar mais uns metros e chegar sabe onde? No Instituto Tomie Ohtake. A pausa para a arte não poderia ter sido melhor, pois tinham 3 exposições ótimas. E o lugar é muito lindo.

Comecei por uma sobre as primeiras capas de vinil e sua evolução, capas de discos dos artistas da Bossa Nova e uma breve história do gramofone. O interessante dos primeiros discos é que eles eram gravações simples, de recados ou de uma música apenas. E suas capas eram produzidas pelas lojas que os vendiam, criando uma propaganda da própria loja. Fantástico.

A outra exposição era do Robert Rauschenberg e suas combinações. Segundo ele, a palavra foi inventada por ele, e significam colagens e sobreposição de gravuras etc, dando um ar de pop art. E a última exposição foi de fotografias de Mario Cravo Neto, com fotos p&b maravilhosas e um olhar impressionante.

E essas foram as dicas de hoje: caminhar e ir ao Tomie Ohtake.

Valeu a pena, ê ê.

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