4.2.10

Ter um dia ingrato

Não dá mais pra falar que "tive um dia de cão" porque hoje em dia os cães levam vida de rei. Digamos que o dia hoje foi desonesto, como dizem os amigos de BH. Na verdade, a 2a metade do dia foi desonesta e pareceu durar uma eternidade.

6h da tarde, entro num ônibus lo-ta-do (atenção: o ônibus era do modelo com sanfona, ou seja: o dobro da lotação), no horário de pico pós-chuva, da 23 de Maio em direção ao Shopping Ibirapuera. Trânsito, calor, abafamento, cotovelos, axilas, tudo isso em cima de mim. Consegui descer inteira e chegar onde queria. Mas a surpresa foi encontrar o shopping sem luz, com as lojas fechadas e as pessoas saindo de lá. Só podia ser brincadeira.

Caminhando de volta para o ponto de ônibus, olhei no meu bloquinho qual era o trajeto, decorei o número do ônibus e conferi se passava naquele ponto. Ótimo, tudo certo para a volta de casa. Mas não é que outra surpresinha esperava por mim naquele momento? Estava a 1 ponto atrás de onde deveria pegar o ônibus. E tive que andar mais uns 5 quarteirões gigantes para chegar ao ponto certo. Felizmente o ônibus chegou rapidinho, mas os farois va Av. Ibirapuera insistiam em não funcionar. Que legal.

Alguns 40 minutos depois o dia termina com um convite irrecusável para encontrar uma amiga e tomar uma cerveja. E esquecer - ou pelo menos acostumar - com as supresinhas que SP oferece.

Cheers!




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